terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Fim de período

E chegou ao fim o 1º período do ano lectivo 2011/2012.
Quanto ao balanço deste período podemos dizer que foi bastante positivo ao nível dos conhecimentos, uma vez que tivemos a oportunidade de aprender a criar um blogue e como utilizá-lo, e aumentamos as nossas capacidades de realizar um trabalho em Power Point.

Bom Natal e uma óptima passagem de ano para todos.






terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Aula no exterior no Museu do som e da imagem - Vila Real

No dia 5 de Dezembro, a nossa turma realizou uma aula no exterior ao museu do som e da imagem no Teatro Municipal de Vila Real.  

Embora o Museu do Som e da Imagem se assuma como uma exposição de longa duração, pretende-se que o espaço museológico seja vivo, dinâmico, interactivo e que tenha um papel importante, ao nível da componente de Serviço Educativo.






Entrada do museu



Aspectos mais importantes: 

Neste museu estão expostas réplicas de máquinas de imitar a trovoada ou o vento, máquinas fotográficas de fole, filmes antigos, gira-discos, projectores, exemplares cadeiras do Teatro Circo, panfletos de espectáculos de antigamente entre muitas outras relíquias recuperadas.


Numa viagem cronológica pelos espaços culturais de referência da cidade, entre eles, o Teatro de Vila Real (1846-1885), o Teatro Circo (1892-1961) e o Teatro Avenida (1930-1979), o Museu do som e da imagem vai ganhando corpo, pelos diversos  núcleos que o constituem, como a “Peça do Mês”, uma área dedicada à história da fotografia, outra à Imagem em Movimento e uma área de exposições temporárias, na qual se encontra uma exposição em homenagem a Filipe Borges Júnior, uma das principais figuras da cidade no campo da fotografia.


A história do som e da imagem, em Vila Real, sempre acompanhou as inovações além-fronteiras, sendo que o facto de ter sido a primeira cidade com electricidade fez com que fosse, também, a primeira a divulgar as grandes novidades internacionais, como “a fotografia com vida”, como era, na altura, designado o cinema.


















em http://museu-msi.blogspot.com/


Para uma visita virtual ao Museu do Som e da Imagem de Vila Real podem aceder ao seguinte link: http://www.tourvirtual360.com.br/msi/
 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Curiosidades sobre a cor

É um facto que as cores têm uma grande influência psicológica sobre o ser humano. Existem cores que se apresentam como estimulantes, alegres, optimistas, outras serenas e tranquilas, entre outros.
Assim, quando o Homem tomou consciência desta realidade, aprendeu a usar as cores como estímulos para encontrar determinadas respostas e, a cor que durante muito tempo só teve finalidades estéticas, passou a ter também finalidades e funcionalidades práticas.
É possível pois, compreender a simbologia das cores e através delas dar e receber informações.
Vejamos alguns exemplos de cores e sua simbologia:

 
O preto está associado à ideia de morte, luto ou terror, no entanto também se liga ao mistério e à fantasia, sendo hoje em dia uma cor com valor de uma certa sofisticação e luxo. Significa também dignidade.

O branco associa-se à ideia de paz, de calma, de pureza. Também está associado ao frio e à limpeza. Significa  inocência e pureza.

O cinzento pode simbolizar o medo ou a depressão, mas é também uma cor que transmite estabilidade, sucesso e qualidade.

 
O Vermelho é a cor da paixão e do sentimento. Simboliza o amor, o desejo, mas também simboliza o orgulho, a violência, a agressividade ou o poder

 
O Verde significa vigor, juventude, frescor, esperança e calma.

O Amarelo transmite calor, luz e descontracção. Simbolicamente está associado à prosperidade. É também uma cor energética, activa que transmite optimismo. Está associada ao Verão.

 
O Laranja é uma cor quente, tal como o amarelo e o vermelho. É pois uma cor activa que, significa movimento e espontaneidade

 
O Azul é a cor do céu, do espírito e do pensamento. Simboliza a lealdade, a fidelidade, a personalidade e subtileza. Simboliza também o ideal e o sonho. É a mais fria das cores frias.

 
O Castanho é a cor da Terra. Esta cor significa maturidade, consciência e responsabilidade. Está ainda associada ao conforto, estabilidade, resistência e simplicidade.

 
O Roxo transmite a sensação de tristeza. Significa prosperidade, nobreza e respeito.

 
O Rosa significa beleza, saúde, sensualidade e também romantismo.

 
O prateado ou cor prata é uma cor associada ao moderno, às novas tecnologias, à novidade, à inovação.

 
O Dourado ou cor ouro está simbolicamente associado ao ouro e à riqueza, a algo majestoso.

A Cor

Conceito de cor

O conceito de cor está associado à percepção, pelo sistema de visão do ser humano, da luz emitida, difundida ou reflectida pelos objectos, sendo considerada em atributo dos mesmos.
A cor de um objecto depende das características das fontes de luz que o iluminam, da reflexão da luz produzida pela sua superfície e das características sensoriais do sistema de visão humano, os olhos, ou de câmaras digitais.
Um objecto terá determinada cor se não absorver justamente os raios correspondentes à frequência daquela cor (Tab.1).








Tab.1 




A cor pode ser obtida de modo aditivo ou de modo subtractivo.

O modo aditivo é utilizado para descrever as cores emitidas e projectadas e o modo subtractivo é utilizado para descrever as cores impressas.  
Num modelo aditivo a ausência de luz corresponde à cor preta, enquanto a mistura dos comprimentos de onda ou das cores vermelha (Red), verde (Green) e azul (Blue) indicam a presença da luz ou a cor branca (Fig.1).
O modelo aditivo explica a mistura dos comprimentos de onda de qualquer luz emitida.












Fig.1 



Num modelo subtractivo a mistura de cores cria uma cor mais escura (Fig.2), porque são absorvidos mais comprimentos de onda, subtraindo-os à luz. A ausência de cor corresponde à cor branca e significa que nenhum comprimento de onda é absorvido, mas sim todos reflectidos. 
O modelo subtractivo explica a mistura de pinturas e tintas para criarem cores que absorvem alguns comprimentos de onda da luz e reflectem outros. Assim, a cor de um objecto corresponde à luz reflectida por ele e que os olhos recebem.












Fig.2 




Modelos de cor

Os modelos de cor fornecem métodos que permitem especificar uma determinada cor. Por outro lado, quando se utiliza um sistema de coordenadas para determinar os componentes do modelo de cor, está-se a criar o seu espaço de cor. Neste espaço cada ponto representa uma cor diferente. Existem 4 modelos de cor que estão, frequentemente, presentes no nosso quotidiano (RGB, CMYK, HSB, YUV).


Modelo RGB (Red, Green, Blue) 

O  modelo RGB é um modelo aditivo, que descreve as cores como uma combinação das três cores primárias: vermelho (red), verde (green) e azul (blue). 
Cada uma das cores do modelo RGB pode ser representada por um dos seguintes valores: decimal de 0 a 1, inteiro de 0 a 255, percentagem de, 0% a 100% e hexadecimal de 00 a FF. 
A fig. 3 mostra um cubo que representa o modelo de cor RGB, usando um sistema de coordenadas cartesianas para especificar as diferentes cores, que variam de 0 a 1. 
Como o modelo RGB é aditivo, a cor branca corresponde à representação simultânea das três cores primárias (1,1,1) enquanto a cor preta corresponde à ausência das mesmas (0.0.0).










Fig.3






Aplicações:

As aplicações do modelo RGB estão associadas à emissão de luz por equipamentos como monitores de computador e ecrãs de televisão. Por exemplo, as cores emitidas pelo monitor de um computador baseiam-se no facto de o olho e o cérebro humano interpretarem os comprimentos de onda de luz das cores vermelha, verde azul. 

Modelo CMYK

O modelo CMYK (Fig.4)  – ciano (cian), magenta (magenta), amarelo (yellow) e preto (a letra "K" é usada para o “preto” como referência à palavra "key", que em inglês significa "Chave", pois o preto é considerada a cor chave na Industria Gráfica, uma vez que ele é usado para definir detalhes das imagens).
Este modelo é subtractivo, uma vez que as cores são criadas para redução de outras à luz que incide na superfície de um objecto, e baseia-se na forma como a Natureza cria as suas cores quando reflecte parte do espectro de luz e absorve outros, é considerado um modelo subtractivo.












Fig.4




Aplicações:

O modelo CMYK é utilizado na impressão em papel, empregando as cores do modelo CMY e a tinta preta (K) para realçar melhor os tons de preto e cinza.
Este modelo utiliza-se em impressoras, fotocopiadoras, pintura e fotografia, onde os pigmentos de cor das superfícies dos objectos absorvem certas cores e reflectem outras.

Modelo HSV

O modelo HSB é definido pelas grandezas tonalidade/matiz (hue), saturação (saturation) e brilho (brightness) (Fig.5) de uma cor,

Hue (tonalidade/matiz) - é a cor pura com saturação e luminosidade máximas, por exemplo, amarelo, laranja, verde, azul, etc. A tonalidade permite fazer a distinção das várias cores puras e exprime-se num valor angular entre 0 e 360 graus.
Saturation (saturação) - indica a maior ou menor intensidade da tonalidade, isto é, se a cor é pura ou esbatida (cinzenta). A saturação é utilizada para descrever quão viva ou pura é a cor e em termos técnicos descreve a quantidade de cinzas numa cor.
Esta grandeza exprime-se num valor percentual entre 0 e 100%. 
Brilho (brightness) - exprime a luminosidade (luz reflectida) ou o brilho (luz emitida) de uma cor, isto é, se uma cor é mais clara ou mais escura, indicando a quantidade de luz que a mesma contém.
Esta grandeza indica a quantidade de preto associado à cor e exprime-se num valor percentual entre 0 e 100%.










Fig.5 



Aplicações:

Este modelo baseia-se na percepção humana da cor do ponto de vista dos artistas plásticos, ou seja, estes para obterem as várias cores das suas pinturas combinam a tonalidade com elementos de brilho e saturação, é mais fácil manusear as cores em função de tons e sombras do que apenas combinações de vermelho, verde e azul. 


Modelo YUV

O modelo YUV baseia-se numa característica que nenhum dos outros modelos RGB, CMYK e HSV têm, ou seja, uma propriedade da visão humana que é mais sensível às mudanças de intensidade da luz do que da cor.
Este modelo permite transmitir imagens a preto e branco como de cor, de forma independente. O modelo YUV guarda a informação de luminosidade separada da cor.
Graças a este modelo é possível representar uma imagem a preto e branco utilizando apenas a luminosidade e reduzindo bastante a informação que seria necessário no outro modelo. 

Aplicações (Fig.6):

O modelo YUV é adequado às televisões a cores, porque permite enviar a informação da cor separada da informação de luminosidade. Assim, os sinais da televisão a preto e branco e da televisão a cores são facilmente separados.
O modelo YUV é também adequado para sinais de vídeo. Este modelo permite uma boa compressão dos dados, porque alguma informação de cor pode ser retirada sem implicar grandes perdas na qualidade da imagem, pois a visão humana é menos sensível à cor do que à luminosidade.











Fig.6

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Utilização do sistema multimédia - Texto

Tabela ASCII

A tabela ASCII é constituída por vários caracteres que podem ser letras, números, símbolos e comandos. Existem dois tipos de tabela ASCII: a de 7 bits que tem um total de 128 caracteres, e a de 8 bits com 256 caracteres, sendo esta última a mais utilizada pois já suporta caracteres acentuados.
Através desta tabela é possível fazer conversões de caracteres de forma a surgir uma imagem. 

Unicode 

O Unicode é também um código que define todos os caracteres da maior parte das línguas do Mundo. Foi desenvolvido, em simultâneo, por um consórcio industrial, incluindo, entre outras companhias, a Apple, a Adobe, a Microsoft, a Hp... 
Permite utilizar conjuntos até 4 bytes (32 bits) para codificar os caracteres, sendo mais extenso que a tabela de código ASCII.

Famílias tipográficas / Fontes tipográficas

A escolha das fontes tipográficas a serem utilizadas é de extrema importância já que muitas informações são dadas a partir de textos. Ao avaliarmos um site, podemos avaliar quanto à fácil visualização em monitores de computador ou quanto à correspondência com o público.
As famílias tipográficas são conjuntos de fontes tipográficas com as mesmas características estilísticas fundamentais, porém apresentadas com variações de espessura, largura, altura e outros detalhes. Algumas destas variações são mais frequentes nas famílias tipográficas e recebem nomes que se tornaram conhecidos pelo público em geral, negrito, itálico, negrito itálico entre outros.  

Tipos de letra

Times New Roman

Times New Roman (Fig.1) é uma família tipográfica serifada criada em 1931 para o uso do jornal inglês The Times of London. É considerada um dos tipos mais conhecidos e utilizados em todo o mundo, e é utilizada como fonte padrão em diversos processadores de texto. O nome (Times) faz referência ao jornal “Times” e ao facto de ser uma releitura das antigas tipografias clássicas (New Roman). É uma fonte que mistura curvas clássicas e serifas, o que permite uma excelente legibilidade. Os desenhos originais foram feitos no próprio jornal “ The Times” por Victor Lardent.

Fig.1













Garamond

Garamond (Fig.2) é uma família de fontes criada por Claude Garamond aproximadamente em 1530.
Devido a sua boa legibilidade, a fonte Garamond é bastante popular e muito usadas na composição de texto corrido, tal como “Times New Roman”, que pertencem ao grupo de fontes serifadas.










Fig.2

Arial

Arial (Fig.3) é uma família tipográfica sem serifa, é conhecida entre os designers gráficos pela sua semelhança com a família de fonte Helvética. Foi desenvolvida como uma fonte bitmap por Robin Nicholas e Patricia Saunders em 1982 no Reino Unido.
Foi encomendada pela IBM para substituir a Helvética, devido aos elevados custos de licenciamento.


Fig.3


Comic Sans

Comic Sans (Fig.4) é uma tipografia digital da Microsoft Corporation criada para imitar as letras de uma comic para uma situação mais informal. Foi fundada pelo designer da casa Vicent Connare em 1994 e posteriormente foi adicionada ao sistema do Microsoft Windows. Até hoje é uma das tipografias mais famosas da Microsoft.
Uma das críticas feitas por parte de dois designers foi o uso inapropriado da fonte em assuntos sérios. Em sua defesa o criador da fonte alega que a sua criação não foi feita para o uso geral, mas para o uso em softwares infantis.

Fig.4


Características das fontes

Um tipo de fonte descreve um conjunto de características, como o desenho, o tamanho, o espaçamento e a largura dos seus caracteres. Para além destas características, um tipo de fonte tem associados estilos como o itálico, o negrito e o negrito itálico.
Os tipos de fontes são utilizados para reproduzir texto no ecrã e na impressão.
O tamanho de uma fonte utiliza como unidade de medida o ponto (pt) que corresponde aproximadamente a 0,3528mm. 

Fontes bitmapped e escaladas

As fontes bitmapped são como uma matriz de pixéis logo, ao serem ampliadas, perdem qualidade. São concebidas com uma resolução e um tamanho específico para uma impressora específica não podendo ser escaladas. As cinco fontes bitmapped são: Courier, MS Sans Serif, MS Serif, Small e Symbol. 
As fontes escaladas são definidas com expressões matemáticas e podem ser interpretadas para qualquer tamanho que forem requisitadas. Estas fontes contem informação para construir os seus contornos através de linhas e curvas que são preenchidas para apresentarem um aspecto de formas contínuas, tais como as fontes TYPE 1, TRUE TYPE e OPEN TYPE. 

TYPE 1 - Fonte desenvolvidas pela Adobe, do formato PostScript, desenvolvidas para trabalhar com impressoras...
TRUE TYPE (Fig.5) - Fontes inicialmente desenvolvidas pela Apple, e cada fonte contém o seu próprio algoritmo para converter as linhas de contorno em bitmaps.
OPEN TYPE (Fig.6) - Fontes criadas pela Apple e Microsoft para melhorar a potabilidade, a independência dos documentos e simplificar o gestor de fontes.

















Fig.5                                                                              Fig.6


Uso de um gestor de fontes 

Os programas de gestores de fontes permitem ao utilizador controlar as fontes instaladas, em cada momento, no sistema operativo, podendo por isso, serem utilizadas na realização de trabalhos. As informações relativas às características de uma fonte são guardadas num ficheiro, o qual vai ocupar espaço de armazenamento no computador (memória RAM), logo é necessário gerir a quantidade de fontes que se instala no computador.
O Windows disponibiliza o programa de tipos de letra, acessível no Painel de controlo (Fig.1), através do qual é possível, por exemplo, gerir e visualizar os tipos de letra instalados.  
Permitem ao utilizador controlar as fontes instaladas, em cada momento, no sistema operativo, para serem utilizadas na realização de trabalhos.
O Extensis Suitcase e o Typograf são exemplos de programas de gestores de fontes que permitem, entre outras operações, instalar, visualizar e organizar fontes.

Regras fundamentais no uso de fontes

- Devem ser de fácil leitura;
- Usar no máximo 2 tipos de fontes, com no máximo 3 tamanhos diferentes (título, subtítulos e corpo de texto);
- Não usar uma escrita apenas com letras maiúsculas;
- etc... 

Fontes com e sem serifa

A serifa é um pequeno traço nas extremidades inferiores das letras e esse detalhe acaba por tornar a leitura um pouco mais cansativa.  
As famílias tipográficas que têm serifa distinguem-se por terem pequenos acabamentos e prolongamentos que ocorrem na extremidade das letras.  
As famílias tipográficas sem serifa, são aquelas sem o acabamento na extremidade, e são ideais para serem visualizadas em monitores.  
A classificação dos tipos em serifados e não-serifados é considerado o principal sistema de diferenciação de letras. 

 


Representação de caracteres

Escrevemos o nosso nome no site http://www.network-science.de/ascii/, utilizando as fontes doh e graffiti.





Depois, ao introduzirmos o nosso nome no site: http://www.supertrafego.com/ms_codigo_ascii.asp, eles foram convertidos num valor numérico.


Finalmente, no site http://www.glassgiant.com/ascii/, convertemos três imagens em ASCII.